Dicas Pica Pau

QUAL O MELHOR PNEU PARA SEU CARRO?
Pneu tem diferença, sim. A qualidade e as características técnicas interferem no desempenho e segurança. Entenda. Já viu que até supermercado vende pneu? E algumas vezes os preços são realmente atrativos, com descontos que batem qualquer loja especializada. Como é possível? A explicação pode estar na qualidade dos produtos. Enquanto as lojas especializadas tendem a selecionar os itens por qualidade e segurança, os supermercados, por exemplo, geralmente não têm conhecimento das diferenças e acabam selecionando por preço. Por isso, é possível encontrar pneus por valores bem atrativos. E qual o problema em comprar pneus baratos? A qualidade que está diretamente ligada à segurança. Isso porque o pneu de baixa qualidade tem maiores chances de aquaplanar. Isto é, não apresenta uma boa aderência em pista molhada aumentando a chance de derrapar. E não apenas isso, pneus de baixa qualidade rodam gerando mais atrito e tendem a exigir mais força, por consequência, gastam mais combustível. Em resumo, comprar pneus de baixa qualidade não apenas pode te fazer gastar mais, mas também pode ser perigoso. Os pneus geralmente recebem um selo. Esse selo é bem parecido com aqueles que classificam o produto conforme o gasto elétrico: de A até G. Quanto maior a classificação (A, B e C), maior o aproveitamento de energia elétrica. Ou seja, são mais econômicos no longo prazo. A lógica de classificação dos pneus é a mesma: quanto mais próximo de A, melhor. O que é avaliado é justamente o atrito (quanto maior, mais combustível exige) e a aderência ao solo em pista molhada (quanto menor, mais perigoso). Por isso, sempre vale a pena olhar essa tabela de classificação para não errar. Dê preferência para pneus A, B ou C.
CONVERGÊNCIA E DIVERGÊNCIA
No que se refere ao grau de abertura entre duas rodas de um mesmo eixo, podem ocorrer dois casos: convergência, quando a menor distância entre elas estiver entre a parte dianteira, e divergência, quando a medida for menor na parte traseira.

CÁSTER
Influi diretamente na estabilidade direcional do veículo. É o ângulo formado pela inclinação longitudinal do pino-mestre ou da linha imaginária que passa pelos pivôs em relação a um plano vertical. Tal ângulo tem a finalidade de permitir o auto-retorno das rodas dianteiras à posição primitiva, após ser efetuada uma curva.

CÂMBER OU CAMBAGEM
É o ângulo formado pela inclinação da roda em relação a um plano vertical. Pode ser: positivo, se as rodas convergem para baixo, ficando mais distantes do topo; negativo, se ficam mais distantes no ponto de contato com o solo, convergindo para cima; neutro ou nulo, se ficam perpendiculares ao solo.

O câmber negativo ocasiona desgaste prematuro no ombro interno do pneu; o positivo, no ombro externo.

O câmber é o grau de inclinação lateral da roda e é fundamental para que os pneus possam aderir o melhor possível ao solo.

Com o câmber ajustamos a inclinação do pneu em relação ao chão.

É usado para o pneu ter menos contato com a superfície nas retas e um contato perfeito dos pneus nas curvas onde a transferência de peso empurrará os pneus para o chão. Esse é o ajuste da inclinação das rodas, de modo que o pneu fique com toda a superfície em contato com a pista nas curvas.

As forças que agem no pneu tendem a fazer com que a extremidade interna do pneu sob carga (lado externo da curva) descole do chão.

Para corrigir isto, algum câmber estático negativo é acrescentado nas rodas dianteiras, de forma que o pneu carregado externo permaneça plano nas curvas.

QUANDO DEVE SER FEITO?

• Sempre que fizer o alinhamento de direção e for detectado que as medidas do câmber estão em desacordo com as medidas especificadas pelo fabricante do veículo; • Quando os pneus apresentarem desgastes excessivos internamente ou externamente.

DANOS PROVOCADOS PELA CAMBAGEM IRREGULAR:
Desgaste interno ou externo dos pneus; • Desgaste prematuro dos pneus; • Desconforto ao dirigir; • Perda da estabilidade do veículo. O rodízio de pneus nada mais é do que a inversão de posição entre os pneus do veículo, tendo como objetivo principal prolongar a vida útil e o desgaste uniforme dos mesmos. Num carro de tração dianteira, por exemplo, as rodas da frente têm as funções de acelerar, frear e esterçar o veículo, desgastando-se mais que as de trás. Trocando de posição os pneus dianteiros com os pneus traseiros e incluindo o pneu de estepe nesta operação, é possível adiar o momento da compra de novos pneus mantendo-se um nível equivalente de desgaste entre os quatro ou cinco pneus do veículo, e com benefícios à segurança.

Quando e de que maneira deve ser feito?

De acordo com o esquema recomendado no manual do fabricante do veículo; A cada 10.000 Km; Preferencialmente com todos os pneus. A calibragem dos pneus determina o volume de ar comprimido necessário para que a pressão de enchimento aplicada nos mesmos atenda a especificação indicada pelo fabricante do veículo.

Lembrando que os pneus são os únicos pontos de contato entre o veículo e o pavimento, a pressão do enchimento é fator determinante para a segurança na direção, rendimento quilométrico adequado dos pneus e para o consumo de combustível do automóvel. Pressões de enchimento acima ou abaixo do recomendado pelo fabricante do veículo (vide manual), afetam de maneira negativa o nível de desempenho e de desgaste dos pneus.

Quando e como deve ser feita?

Semanalmente; Sempre antes de iniciar uma viagem, pois com carga deve-se observar a necessidade de maior pressão dos pneus devido ao excesso de peso(vide o manual do proprietário para saber a calibragem correta); Conforme especificações do fabricante do veículo; Somente com os pneus frios, pois quando quentes podem alterar a pressão de enchimento; Com calibradores aferidos; Nunca acerte a pressão esvaziando os pneus quentes, pois este procedimento poderá causar danos irreparáveis na carcaça; Coloque sempre as tampinhas nas válvulas(bicos). Danos provocados pelo falta regular da calibragem dos pneus:Desgaste acentuado, prematuro e irregular dos pneus; Perda no rendimento quilométrico dos pneus; Perda de dirigibilidade; Alteração no consumo de combustível do veículo.

O serviço consiste em reparar um furo na banda de rodagem do pneu causado por um objeto perfurante, lacerante ou cortante, que atinge a banda de rodagem e a perfura, penetrando e transpassando de fora para dentro da carcaça do pneu. Nas diversas situações poderá haver ou não o esvaziamento instantâneo do ar comprimido existente dentro do pneu. Os consertos são limitados à área da banda de rodagem do pneu e jamais devem ser feitos em pneus que apresentem desgaste do desenho da banda de rodagem do pneu abaixo de 1.6mm, e também onde o furo existente tiver diâmetro maior que 6.5mm. Furos provocados por objetos perfurantes ou mesmo cortes na banda, sempre deverão ser consertados no lado interno do pneu (lado oposto à própria banda de rodagem).

O conserto a frio, dos tipos “plugs” ou “manchão a frio”, são os mais recomendados para os pneus de passeio e camioneta radiais. Jamais se devem aplicar consertos nas regiões do flanco(lateral) do pneu, que vão desde o ombro até o talão..

PRESSÃO DOS PNEUS
Essa é uma dica muito importante: leve a sério a pressão dos pneus. No manual do veículo terá a calibragem ideal para os pneus daquele modelo. É essencial manter a pressão ideal, pelo menos, semanalmente. Isso porque o desgaste da banda de rodagem deve ser uniforme. Se não estiver, pode existir um desgaste nas bordas ou no centro. Outra dica muito importante é que a calibragem deve ser feita com os pneus frios e não quentes.

Quando os pneus estão quentes devido a alta rodagem, é muito provável que a calibragem aumente. Ou seja: se você colocou 30 libras, ele irá para 40 libras.

PNEUS ORIGINAIS
Manter os pneus originais é importante para a conservação do veículo, sem contar que o alinhamento e balanceamento é muito mais facilitado. Cada carro contém pneus com limite de peso suportado e medidas específicas, por isso a originalidade deve ser preservada.
MANUTENÇÃO PRESERVA PNEUS
Para preservar os pneus, não necessariamente todos os cuidados devem ser feitos diretamente nele. Manter a manutenção do seu veículo em dia também ajuda a prolongar a durabilidade.

Um exemplo bem legal é quando o sistema de suspensão está desregulado e o pneu tem um desgaste maior do que o normal. Também é importante ficar atento ao carro: se o volante costuma puxar para o lado, trepidações são perceptíveis, isso pode significar que o veículo pode estar desalinhado ou desbalanceado.

MANTER A DURABILIDADE
Dirigir o veículo cuidadosamente irá ajudar muito na durabilidade dos pneus, pois o modo que guiamos influencia no desgaste deles. Acelerar bastante e frear de maneira brusca é prejudicial. As práticas de direção defensiva são recomendadas para a condução do automóvel.